Vivemos "desventuras em série". Somos pessoas desacreditadas, mas temos uma enorme vontade de acreditar. Desventuras... logo nós desacreditamos. Desacreditamos para um dia sermos surpreendidos. Somos surpreendidos e indagamos o futuro: é agora hora de acreditar ou continuar desacreditando? Nós, desventurados por costume e mania, desacreditamos.
Enfim vai aí um poema que encontrei nas beiradas da minha apostila do ano passado. Não faço a mínima idéia do contexto, o que me intriga um tanto:
E ela me pagou em parcelas
O filho que carregava no ventre
Tão doce e sombria quanto intencionava
Roubava-me o futuro escuro que prometia
De segundo a minuto
Passava-me mão na mão
E dar-se-ia por perdida
Não mais que consagrada em canção
Por vezes lhe roguei
Que roubasse daqui o que quer que achasse fosse seu
Para mais breve deixar por terra
Sentimentos aos quais não convalesceu
(obs.: a imagem é da rua em que moro)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Sobre Desacreditar
Postado por Luana Harumi às 00:49
Marcadores: relevância momentânea
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6 comentários:
Eu não sou desacreditado, sou desenganado.
E o poema só pode ser sobre aborto.
desventuras em séries. acho que sei da onde isso surgiu. hshs. lindo, flor ,)
Sobre a imagem, a rua parece um tanto macabra.
Pensando bem, deve ser mesmo sobre aborto. Estava na parte de Biologia. Vai saber...
Décio querido, você SABE que a rua é macabra! Huahua!
Deve ser porque você mora na ponta errada. :)
Se eu morasse na outra, gastaria muito com sucos de aloe vera.
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